Um
alerta mundial foi estampado nas páginas do jornal “USA Today”, de grande
circulação nos Estados Unidos, avisando seus leitores que a partir do dia 15 de
julho, o aplicativo Uber controlará smartphones de seus usuários, mesmo quando
estiverem desconectados dos serviços clandestinos de táxi que oferece.
Na
edição de 22 de junho, o jornal USA Today dá espaço para as denúncias do Centro
de Informações de Privacidade Eletrônica de Washington DC (EPIC, na sigla em
inglês), nos Estados Unidos.
O
EPIC denunciou formalmente à Federal Trade Commission (FTC) que a Uber anunciou
no dia 28 de maio que a partir de 15 de julho “under the upcoming policy, the
Uber app could collect precise location data about a customer's smart phone,
even when the app is running in the background or they have turned off their
GPS location finder”.
Ou
em português: “Ante o novo sistema que adotará, o aplicativo Uber poderá
coletar dados da localização precisa do smartphone dos seus usuários, mesmo
quando o aplicativo estiver desligado no aparelho e o usuário tenha desligado,
também o GPS do celular”.
Como
se trata de um aplicativo de espalhamento mundial, nada indica que não será
diferente aqui no Brasil.
A Uber,
que já incentiva os serviços clandestinos de táxis, afetando a renda de
milhares de trabalhadores taxistas nas principais cidades brasileiras e no mundo,
poderá monitorar o deslocamento de executivos a caminho de suas reuniões
estratégicas e confidenciais.
E
manterá em seus bancos de dados as eventuais visitas a clientes, bancos ou
empresas específicas ou a relacionamentos pessoais que prefeririam manter em
sigilo.
É
legítima a preocupação das instituições que defendem a privacidade nos Estados
Unidos. Como é preocupante que o aplicativo de pirataria de serviços de táxis,
venha a atuar impunemente no Brasil.
Pois
a partir do dia 15 de julho, o aplicativo Uber poderá manter a vigilância
eletrônica sobre seus usuários, mesmo que não estejam sendo transportados
ilegalmente em seus veículos.
Um
prato cheio para hackers ou para os espiões do Uber extrair informações
confidenciais e estratégicas sobre o comportamento pessoal e profissional dos
executivos e executivas brasileiros que, infelizmente, ainda usam o aplicativo.
Os
usuários do Uber, enquanto mantiverem o aplicativo nos seus celulares, a partir
do dia15 de julho, correm o risco de monitoramento em tempo real, de acordo com
as denúncias do Centro de Informações de Privacidade Eletrônica de Washington.
Serão
monitorados com precisão de um GPS. Em todos os seus deslocamentos. Dentro ou
fora dos veículos vinculados ao Uber. Seja nas suas idas para reuniões de
negócios estratégicos ou para eventos pessoais ou de lazer.
Quer
proteger sua confidencialidade, siga nossa sugestão: “Vá de táxi legalizado”.
(Leia
a reportagem completa do USA Today, em inglês, clicando no link Invasão de Privacidade)
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